Pages

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


Same as always

1
Faz muito tempo que eu não posto aqui, e mais tempo ainda que eu não faço um post para o meu próprio desabafo. E esse post, é bem parecido com outro que já coloquei aqui uma vez.. Mas é sempre assim... Ainda que eu tente fugir dos textos e da escrita, chega uma hora que ela aparece, e assim, eu tenho que me render.

Cada dia que passa, eu boto menos fé no ser humano. Eu não consigo entender como as pessoas conseguem ser tão cruéis, como conseguem viver a vida quem vivem. Eu, por exemplo, não faço parte desse mundo comum à maioria das pessoas, mas sou afetada por ele toda hora. Não aguento mais isso. Não aguento mais pessoas que se acham superiores, não aguento mais pessoas que julgam tudo, a todos os momentos, sem sequer saber porque estão julgando. Não aguento mais essa padronização ridícula de beleza imposta, que é impossível de ser seguida, porque não temos um photoshop pra nos acompanhar no dia a dia. Não aguento mais tanta hipocrisia, não aguento mais tanta covardia.

Que mundo é esse, meu Deus?
Como eu vou colocar uma criança pra viver num mundo deles, pra conviver com essa geração RIDÍCULA da qual eu pertenço? COMO eu vou colocar uma criança aqui, e falar pra ela que as pessoas vão aceitá-la pelo tipo de cabelo ou corpo dela, não pelo que ela tem por dentro? Como vou falar pra essa criança que vão duvidar de toda a capacidade, e vão debochar de tudo que ela acredita? Não, definitivamente esse mundo não é pra mim.

Cansaço. Insegurança e medo do futuro. É isso que me resta, perante a esse universo maldoso.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


A Ponte Quebrada

0



- Eu não aguento mais isso tudo, eu não aguento mais você! - berrou Lola, que já estava começando a ficar com as bochechas vermelhas, e as veias do pescoço fino, começavam a ficar visíveis e saltadas.
Samuel sabia o que aquilo significava: A moça estava prestes a ter mais um de seus ataques de loucura. Desde que a conheceu e se apaixonou perdidamente por ela, Samuel sabia dos distúrbios emocionais de Lola, e, embora não alterassem uma vírgula no amor que sentia por ela, se preocupava demais com as consequências que aqueles ataques( cada dia mais comuns), poderiam causar.
Estavam no meio de uma estrada de terra, voltando de uma pousada isolada no interior, onde passaram uma semana das férias. Haviam feito o mesmo caminho diversas vezes e não encontravam a saída para a capital. Não havia sinal para o celular. Lola já estava começando a ficar nervosa com todas aquelas voltas, e para completar e enervá-la mais, o pneu do carro de Samuel furou ali, no meio daquela enorme estrada de terra, cercada por bambus, sem saída, sem sinal de pessoas ou civilização.
Em frente ao carro, apenas uma ponte quebrada, um rio largo, de correnteza muito forte. A ponte deveria ter sido quebrada devido às grandes chuvas do mês de janeiro, e como o lugar era totalmente isolado, provavelmente ninguém havia visto o ocorrido e comunicado à prefeitura de qualquer que fosse a cidade cidade na qual aquela estrada pertencesse.
- Você tem que se acalmar, Lola! Assim vai me deixar louco. Não sabemos como vamos voltar, onde está essa maldita entrada para a capital. Com você nesse estado, eu não vou conseguir sequer dirigir. Se acalme, por favor! - Suplicou Samuel, tocando de leve as mãos brancas da moça, que reagiu com brutalidade.
- Não me toque! Você já sabe o quão estou cansada, não aguento mais! Quero ir embora, não quero ver a sua cara, não aguento mais olhar para você!
Num impulso, a garota de 22 anos desceu do carro, a esmo, correndo para uma direção na qual Samuel não conseguiu identificar.
- Lola, volte aqui! - gritava ele desesperado, também saindo impulsivamente do carro e batendo a porta com brutalidade - Volte! Vamos ficar aqui até você se acalmar!
Ela olhou para ele. Era um olhar perdido, quase desconhecido. Seus grandes olhos castanho-amendoados, que demonstravam tanta vida em tempos felizes, pareciam opacos, sem vida. Pareciam olhos de uma pessoa que havia sido enterrada viva por engano, e após longos dias no escuro, debaixo da terra, sido salva.
Ver sua Lola, sua menina, a mulher com quem pretendia se casar, ter filhos, envelhecer junto, naquele estado, era doído para Samuel. Seria menos doloroso se lhe enfiassem uma espada pela barriga e a retirassem pela cabeça. Era triste, era enlouquecedor para ele.
- Não quero mais viver! Você vai aprender a me dar valor quando eu for embora desse mundo! - gritava Lola, que corria em circos, parecendo uma peça avulsa de uma dança mórbida qualquer.
Samuel se perguntava em segredo: 'Que valor eu não dei a ela?', 'O que eu fiz a ela, além de amá-la com toda a minha alma, com todo meu coração? Se eu pudesse, arrancava meu coração e dava a ela!'
Lola correu e, para o desespero do rapaz, foi até a ponte quebrada, e começou a brincar de equilibrista, ameaçando a cair ou pular a qualquer momento. A ponte estava visivelmente molhada.
Samuel tentou gritar.
Lola.
Sua Lola. Sua menina.
Não, Lola não. Ele não a deixaria pular. E se ela pulasse, ele iria atrás dela. Pularia com ela, logo em seguida.
Não conseguiu gritar. Correu, correu atrás dela, e quando deu por si, ambos estavam se olhando, sobre a ponte estragada, sobreposta a uma violenta correnteza que era recoberta por pedras enormes. A ponte era estreita para os dois, e um poderia cair a qualquer momento.
- Lola - Samuel sussurrou com dificuldade, vendo sua imagem refletida naqueles olhos desesperados, grandes e castanhos, sombreados por olheiras fundas e negras - Lola, você não me ama mais?
Nada disse a moça.
Samuel tentou tocar a mão dela com a sua. Ela deixou que tocasse.
- Venha, Lola. Vamos sair daqui com cuidado... Vamos andar até encontrar alguém, vamos ficar juntos, como sempre nos importou. Vamos sair daqui.
Ela apertou a mão dele com força. Seus olhos estavam marejados de lágrimas.
- Você não me ama mais, Lola? - perguntou o rapaz novamente.
- Amo! - afirmou ela, com aparente calma, porém, dificuldade - Eu te amo, Samuel. E se estou nesse mundo é por sua causa. Se não fosse você, a terra já teria me puxado para ela.
Os olhos verde mar de Samuel se encheram de lágrimas também. Puxou a mão de Lola com todo o cuidado.
-Vamos sair daqui. Vamos ser felizes como sempre soubemos que seríamos.
Ela esboçou um sorriso. Ela o amava. O amava mais do que podia controlar. O amava mais do que seu coração insano poderia suportar.
Com cuidado, Samuel a segurou pela cintura com uma das mãos, enquanto segurava a mão esquerda de Lola, que estava a sua frente. Com toda cautela, saíram daquela ponte, e em instantantes, estavam pisando a estrada de terra novamente.
Ela sorriu. Um sorriso verdadeiro. Mas de repente, ficou séria novamente.
- O que foi, meu, amor? - perguntou Samuel, segurando o queixo da garota, vendo todo seu alívio ir embora.
- Meu anel - disse ela olhando para os dedos - Acho que meu anel caiu na ponte. Foi o anel que vovó me deu antes de partir, quero o meu anel! - choramingou.
- Vou pegá-lo para você - suspirou o rapaz. - Se estiver lá, vou vê-lo. Aquele vermelho brilhante não passam despercebidos.
- Samuel, não! - disse Lola, por um instante, parecendo incisiva.
- Shh - disse ele com carinho, tampando os lábios secos e pálidos da moça, que uma vez foram rosados e radiantes - vou lá. Fique aqui, por favor!
Lola se virou. Quando deu por si, Samuel já estava a caminho da ponte. Cada vez mais próximo daquela ponte molhada, quebrada e estreita. Daquela ponte perigosa. Não pôde fazer nada para impedí-lo.
Ela gritou:
-Samuel!
Ele se virou, meio de esguelha, e Lola pôde ver o contraste azul piscina de sua camisa com seus olhos verdes, tão verdes que eram vistos a quilômetros de distância;
- Samuel! - completou ela - Eu te amo! Com a minha vida!
Ele sorriu. Um riso pequeno, torto, porém sincero.
- Eu te amo, Lola. Com todas as minhas vidas.
Ela sorriu e franziu a testa.
Ele continuou.
Ela o via se afastar.
Ele já estava sobre ponte, olhando para baixo, procurando o anel vermelho brilhante dela.
Um movimento de seu corpo denunciou que havia encontrado o objeto, reconhecido seu brilho. Faltava pouco para ele estar de volta à estrada de terra. Faltava pouco para que ela pudesse abraçá-lo novamente.
Ele se agachou para pegar o anel. E virou-se para ela. Viu o vento fazendo balançar aqueles cabelos cor de caramelo, finos , longos e despenteados, que tanto conhecia a textura, que tanto conhecia o cheiro.
- Achei, Lola! - gritou - achei seu anel, minha flor!
Se distraiu. Percebeu como Lola continuava linda, a mulher mais bonita do mundo, mesmo extremamente magra, pálida e com a aparência insana. Pensou nas bochechas rosadas da moça, e a quentura de suas mãos quando as tocou pela primeira vez. Ouviu o riso de Lola. Sentiu os cabelos dela roçarem seu pescoço e seu rosto enquanto a levava de cavalinho pela primeira vez. Se lembrou de como ficava linda naquela blusa amarela que usava quando estava feliz. Nessa distração, pisou em algo que parecia um galho, e se assutou. Pisou mais uma vez em falso, ainda agachado. Tentou se apoiar em algum braço da ponte, inutilmente. Perdendo completamente o equilíbrio, olhou para o anel, que estava posto na metade do seu dedo indicador. Sentiu o corpo tombar para trás. A última coisa que viu foram folhas amarelas molhadas, espalhadas, próximas a seus pés que estavam para o ar.
O último som que ouviu, foi um grito. Um grito agudo, de desespero. Um grito que corta a alma.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


Bicicleta Vermelha

0
O menino empurrando a bicicleta vermelha, é hoje, apenas uma foto polaroid, espalhada entre tantas outras, dentro daquela antiga caixa de recordações, escondida em algum lugar do armário.
O menino não existe mais, e não sai para andar na bicicleta vermelha todas as tardes, após o almoço. Ele não aposta mais corridas com os outros meninos, não desce mais morros sem medo de cair. Não pula o muro da vizinha para roubar goiabas, não rola na lama, não joga bola. O menino não coleciona figurinhas do álbum de futebol, nem bate tapão para conseguir as restantes.
O menino não existe mais. É apenas uma foto desbotada. Está lá, estático, como uma estátua sem cor. Não se move, não grita, não pula, não anda na bicicleta vermelha.
Ele está guardado, escondido naquela velha caixa, em algum lugar do armário.

sábado, 10 de outubro de 2009


A JANELA

0
Olhe pela tua janela
O que TU vês?
Estará o céu azul, sem nuvens?
É noite, é dia, é manhã, é tarde?
Sim.
Não, não ficará.
Não permanecerá.
A terra gira.
Junto com ela, a vida gira.
Tudo vai, e nem tudo volta.
O vento leva embora.
Leva o céu, leva o sol.
Não adianta acreditar.
É tudo um circular de gerações.
Rode, rode, rode no centro do salão vazio.
Logo, tudo muda.
Mudam as estações, mudam os anos, mudam as pessoas.
O que resta?
O que resta é a solidão.
A música.
A lembrançã e a solidão.
Olhe pela tua janela.
O que tu VÊS?

domingo, 6 de setembro de 2009


Interior

0
Quero morar no interior. Quero estar sentada numa praça, véspera de feriado, às 22h olhando a vida besta passar. Quero respirar aquele ar puro, ver a chuva cair e as estrelas cintilarem à noite. Quero ter amigos que morem na casa ao lado, e que vão para a praça comigo, observando os moleques jogarem futebol com aquela bola maltrapilha.
Eu odeio cidade grande. Eu odeio todas essas tribos caricatas, onde o que mais parece faltar é cérebo, coerência. Odeio todos esses carros e esse barulho, odeio estar rodeada de uma metrópole enorme e me sentir sozinha.
Que se danem os programas da noite da cidade grande. Eu não faço nenhum mesmo.
Que se danem todos, eu quero mais é morar no interior.

domingo, 30 de agosto de 2009


0
Sou uma contradição.
Ao mesmo tempo que reclamo que Domingos são insuportavelmente tediosos, eu sou incapaz de mover um dedo pra sair da cadeira e achar alguma coisa pra fazer. Ao mesmo tempo que reclamo que as pessoas não se lembram de mim e nem procuram por mim, eu também não as procuro, e não tenho tido muita paciência pra fazer o 'social' ultimamente.
Tenso.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


0
Derramai teu doce mel sobre meus lábios
Sintai meu coração pulsar o I N F I N I T O
Fazendo respirar cada vaso do meu corpo
Parti-me como raios cálidos
Dai teu sorriso mais bonito
Devota-me tua alma
Acorda-me com teu sopro

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Ele é o meu menino...

3
O amor nos prende de maneiras inesperadas, quando nós não estamos nem cogitando a possibilidade dele aparecer. Pode ser em um momento quando você está no fundo do poço, quando você não acredita na possibilidade de ver cores novamente, principalmente em um relacionamento.
Sabe aquela música do Jota Quest que diz 'O seu amor pode estar do seu lado...'? Então. Nunca pensei que pudesse me identificar tanto assim com ela.
Conheço o Guilherme há dez anos. Em uma de nossas conversas, naquelas tardes ensolaradas de primeiro semestre, eu disse a ele que tinha um golfinho, e ele me disse que eu era tão chata quanto a Serena, de Sailor Moon. Enfim, acho que nem ele mesmo se lembra de ter dito que eu era tão chata quanto a Serena, mas com certeza ele não se esqueceu das nossas inúmeras porradas verbais, discussões inúteis e brigas feias.
Na verdade, o Guilherme era um chato. O típico guri pentelho, que juntava com mais dois amiguinhos para infernizar a minha vida. Eu tinha ódio, queria bater, xingar. E xingava. Quanto mais eu xingava, mais ela era motivado a atazanar o meu ambiante. Ria da minha cara, tirava onda, assim, na alta mesmo. Sabe Cebolinha e Mônica? Então, a gente era mais ou menos assim.
Mesmo insuportável, era o Guilherme a primeira pessoa que eu pensava em procurar quando algo não estava bem, e mesmo com aquele temperamento de moleque peste que ele tinha, me escutava e me apoiava. Sempre foi minha base, meu espelho, aquilo que havia de secreto em mim. Por mais que os outros pentelhos não enxergassem, sempre consegui ver um menino sensível, maravilhoso, fantástico, por trás do Tai e do Agumon, do Digimon.
Devo admitir que longe dos meninos, eu e o Guilherme nos dávamos muito bem, e eu sinto falta daquelas horas de conversas inúteis que a gente tinha. No fundo, sempre foi meu amorzinho platônico de criança.
Uma vez, quando eu tinha mais ou menos uns 10 anos, ele resolveu me pedir em namoro. Ah, eu aceitei, só que a relação profunda durou apenas uma semana. Anyway, em 2006, quando eu tinha acabado de completar 15 anos, ele foi mais além. Me pediu em casamento. E acho que desde de então, meu coração é casado com ele.
Hoje eu posso dizer que mesmo sumindo, me abandonando por 1 ano, o Guilherme é minha vida, meu sol, minha luz. Devo todo meu equilíbrio emocional a ele, devo tudo a ele. Posso estar sendo piegas escrevendo isso, mas nada, nada que eu puder demonstrar, chegará aos pés do que o moleque é pra mim, meu eterno insuportável, que se tornou a pessoa mais doce e maravilhosa que eu poderia conhecer na vida.
Eu te amo, Guilherme, com todo o meu coração, e se eu sigo em frente, é por você!

domingo, 26 de julho de 2009


Blá, Blá, Blá..

0

Realmente, as pessoas são passageiras na nossa vida. Quando as pessoas me diziam, anos atrás, que um dia todo mundo ia se separar e que amigos vêm e vão, eu não acreditava. Não acreditava porque conhecia apenas uma coisa, e para mim, o que eu conhecia e via, era certeza absoluta. Hoje, me pego olhando as fotos que meus antigos amigos colocam na internet. Me pergunto se eu poderia estar fazendo parte de tudo aquilo, e sim, eu poderia. Poderia, mas não estou. E quem se importa? As pessoas vivem as vidas delas com naturalidade, e por mais que sintam uma certa nostalgia em relação a algumas coisas, não param suas vidas, não se focam no passado e seguem em frente. Eu não. Eu estou sempre parada no passado, imaginando como seria SE as coisas tivessem sido diferentes. Sempre o se. Mas me disseram uma vez que o SE não existe, e de fato, ele não existe mesmo.
Minha vida é completamente diferente de tudo que eu imaginava que seria aos 12 anos. Não, não reclamo, afinal, somos nós mesmos quem construímos boa parte do nosso caminho. Mas sinceramente, eu não queria que meus amigos para sempre ficassem guardados em um álbum sujo de retratos, escondidos atrás da bagunça do guarda roupa. Meus amigos para sempre. Bá, quantas juras eu já não escutei? Venho escutando-as desde que eu me entendo por gente, e hoje percebo que não, eu sou passional demais para manter algumas coisas. Passional demais.

Há uma frase cliché na net que diz: 'As we grow up, we don't lose friends. We just figure out who the real ones are.' E tá aí a verdade. No final de tudo eu só tenho a agradecer mesmo, porque tudo que eu preciso está comigo. E isso é o mais importante.

sábado, 25 de julho de 2009


A verdadeira miséria humana.

1



O ser humano me assusta. Tenho realmente medo de ter filhos um dia, e colocá-los para ver essa miséria caótica em que nós, pessoas, nos encontramos. Não digo miséria no sentido literal, como aquela que diz respeito aos que passam fome na África, às crianças desamparadas no Oriente Médio ou até mesmo ao mendigo que bate pedindo comida toda semana à sua porta. Não, essa miséria já é muito conhecida por todos, e de tão conhecidas, podem ser até mesmo ignoradas, esquecidas, passadas por cima. Me refiro à miséria HUMANA, à miséria que corrói o ser humano, e principalmente o ato de ser humano. Os jovens da minha idade, por exemplo, em sua maioria, estão muito preocupados em arrumar um namorado ou namorada, para atualizar o status do orkut e mostrar para o coleguinha de academia que eles também são lindos e desejados, e que não vão chegar aos 20 anos virgens e losers. Se preocupam com o corte do abadá da próxima micareta, ou com quem vai ficar mais doidão na próxima festa. Beleza, corpo, cabelo, roupa, calçado, SOBRANCELHA viraram sinônimos de ser 'amável', de ser interessante. Viraram sinônimos de ser 'alguém'. Claro, você está realmente disposto a ser visto com aquela pessoa que se enquadra em um padrão completamente diferente daquele que você vê nos corredores da sua faculdade ou escola e ser rotulado de excluído, emo, loser, veado, sapatão? Meninas de 10 anos têm celular, usam salto alto e passam maquiagem. Quando eu tinha 10 anos, esfolava os joelhos no asfalto, de tanto descer o morro de bicicleta.

Status, Dinheiro, Festas, Micaretas, Churrascos, Cerveja, Cigarro, Vodka, Bebida, Ice, Caipirinha, Cabelo, Corpo, Roupa, Beleza, Estilo, Carros, Farra, Maconha, Sexo, Bala, Doce, Stronda e afins são palavras que definitivamente eu não consigo mais ouvir. Vou colocar meus filhos pra viverem em mundo onde julgarão quem ele é pelo cabelo que ele terá ou a roupa que vestir? Definitivamente, não estou disposta a essas coisas. Como vão se preocupar com o que acontece no Afeganistão, quando não enxergam um palma à sua frente?
Creio que a estupidez humana é vomitável, e eu não tenho a mínima paciência.

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Devaneios

2
Não está tudo tão bem quanto poderia estar, mas você se contenta, afinal, o comodismo já faz parte da sua rotina. Claro, não há nada que se possa fazer para mudar um grão de areia, até que a aquela velha caixinha de recordações, infestada de papéis e velharias cai no chão. Que merda, você pensa, um saco ter que catar todos aqueles papéis e bolinhas de gude que saíram rolando pelo chão à fora. Então, você começa a recolher tudo, e automaticamente, aquilo que você acreditava ter esquecido vêm à sua mente, e como um tapa forte no rosto, te mostra que existem que coisas que não deixam de doer por estarem no passado. É como um filme, um longa metragem que vai passando em alta velocidade na sua cabeça, e todos aqueles sentimentos ocultos voltam à tona. É como aquelas filmagens amadoras antigas, meio desfocadas, que mostram o bebê gordo na psicininha de plástico, as crianças, ainda com vozes homogêneas brincando no jardim, a sua felicidade ao assoprar as 10 velinhas, em cima do bolo colorido. Mas para por aí, porque as câmeras filmadoras antigas já são quase relíquias de museus. Então, começa a tocar 'Summer 78' do Yann Tiersen na sua mente, e você vê sua mão direita balançando pra fora do vidro do carro, dançando com o vento, se despedindo de todas aquelas àrvores verdes, bem verdes, que enfeitam aquela estrada. As árvores e a casinha branca vão ficando para trás, e você se despede delas pelo retrovisor. Você muda de paisagem. O sol começa a brilhar agora, e você mal consegue abrir os olhos. Tudo que você escuta são gritos de crianças correndo atrás de uma bola de futebol maltrapilha. Agora, são um par de olhos que você não sabe dizer se são verdes ou azuis, que encaram os seus com ternura. Mais olhos. Dessa vez eles são castanhos, quase negros. Lacrimosos, puros e doces, o olhar mais lindo que você já presenciou na sua vida. Sorrisos. Corridas. Árvores. Chuva. Muita Chuva. Música. Empurrões. Textos. Montanhas. Uma luz que pisca, e você não sabe o que é. Porcelanas. Yann Tiersen continua tocando. E o vento fraco emabala o mar de três cores. Aquela logomarca famosa começa a aparecer, e crescer, até ficar bem grande, tomando toda a tela do cinema, ansioso. Despedidas. Despedidas que te dão lágrimas nos olhos. E tudo isso começa a dançar na sua cabeça, e você percebe que precisa fazer algo para mudar aquele grão de areia empacado. Então, uma lágrima surge, e você percebe que ainda é possível sorrir. E tudo vai ficando mais longe, mais longe... E é mais uma de tantas despedidas da sua vida. Mais longe. Você quase não escuta mais o piano de Yann. E quando o telefone toca, você é trazido de novo pro seu mundo, com aqueles papéis nas mãos e todas aquelas bolinhas de gude para catar. Bem vindo de volta à sua vida atual. Merda, você pensa, tem que arrumar toda a bagunça. Mas nem que a bagunça seja totalmente arrumada, a nova arrumação não ficará igual à antiga. Não. É impossível. Definitvamente, não.
-

Esse é um dos melhores textos que eu já escrevi. Poucas vezes consegui colocar minha mente tão para fora.

terça-feira, 7 de julho de 2009


Algo idiota para matar o tempo.

3
1.Nome:Maria Luísa
2.Você gosta dele? Gosto.
3.E do seu sobrenome? Gosto, também.
4.Quem escolheu seu nome? Minha mãe.
5.Quais outros nomes vc poderia ter se chamado? Luiz Tadeu! :}

6.Qual o nome dos seus pais? Márcia e Luiz
7.Quais os nomes q pretende dar ao seus filhos? Ian, Isaac,Tomás, Alice, Nina, sei lá...
8.Idade: 17 anos (por mais 2 dias)
9.Onde / qdo nasceu: /Belo Horizonte 09/07/1991
10.Olhos: Verde/Mel
11.Cabelos: Loiros
12.Altura: 1.55, por aí
13.Irmão(s): Biológicos ou de coração?
14.Apelido: Malu, Lulu, Lu...
15.Signo: Câncer
16.E-mail: malu.grint@hotmail.com
17.Animal(s): Amo animais, se pudesse, teria vários. Sinto falta da minha cadelinha.
18.O que tem nas paredes do seu quarto? Mural de fotos e prateleiras com coisas.
19.Vc coleciona alguma coisa? Atualmente não. Mas já colecionei muitas. Guardo cartas e bilhetes que me dão, serve? :}
~

FAVORITOS

20.Uma frase: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
21.Uma banda: Beatles
22.Uma pessoa: Eu mesma, pra não ter que falar nenhuma individualmente.
23.Uma flor: Violeta.
24.Uma roupa: Como assim uma roupa? o.o' Blusa, calça jeans e tênis (?)
25.Um sentimento: Amor, tombado para a amizade.
26.Um animal: Cachorro
27.Um gesto: Abraço
28.Um lugar: Praça da Liberdade
29.Um objeto: Câmera fotográfica
30.Um veneno: Hipocrisia
31.Uma arma: Sinceridade
32.Um programa: Chaves :B
33.Um horário: 18h (basicamente o horário do pôr-do-sol)
34.Um verbo: Sentir
35.Um ídolo: Na moral, não dá pra falar UM. São muitos, cada um em um pedestal diferente :}
36.Um dia: 25 de Dezembro
37.Um barulho: De chuva no mato
38.Um ator: Phillpe Noiret
39.Um cantor: Julian Casablancas
40.Uma atriz: Rita Hayworth
41.Um calçado: Tênis
42.Um número: 9
43.Uma bebida: Schweppes
44.Uma comida: Bife com Batata Frita! HASUHUSA
45.Uma mobília: ?? Sofá??
46.Uma cantora: Cat Power
47.Uma letra: M :}
48.Um meio de comunicação: Olhar
49.Um doce: Tudo que envolva leite condensado e chocolate! hASUhuSAhA
50.Uma pergunta: Aonde leva isso tudo?
51.Um pedido: Aquele mesmo, por favor, amém!
52.Uma mania: Roer unhas.
53.Um desenho: Haha, muitos marcaram, mas vai Pokemón, né! HAHA
54.Um personagem: Ron Weasley e Knox Overstreet
55.Um perfume: Eu realmente não decoro nomes de perfumes.
56.Uma jóia: Brincos (?)
57.Uma estação: Início do Verão
58.Uma fruta: Manga
59.Uma cidade: Paris
60.Uma matéria: História
61.Um seriado: Everwood
62.Um comercial: Uns comerciais de fim de ano do Unibanco, que têm umas mensagens lindas.
63.Uma novela: Coração de Estudante e A Usurpadora
65.Um sonho: Ser feliz, mesmo sabendo que a felicidade plena é impossível.
66.Um filme : Cinema Paradiso
67.Um poema: "Um poema para Luísa".

-

ESCOLHA

68.Dia/Noite?: Noite
69.Cego/Surdo?: Paraplégico.
70.Amor/Paixão?: Amor
71.Por/Nascer do sol?: Pôr do sol
72.Verão/Inverno?: Verão
73.Verdade/Desafio?: Desafio :S
74.Piscina/Oceano?: Oceano
75.Bolo/Torta: Torta
76.Manteiga/Requeijão?: Nenhum dos dois.
79.Ouro/Prata?: Realmente não sei.
80.Diamantes/Pérolas?: Diamantes
81.Banho de Chuveiro/Banheira?: Chuveiro
82.Fogo/Água?: Água
83.Tv/Cinema?: Cinema
84.Filme/Novela?: Filme
85.Sair/Ficar em casa?: Depende das companhias :]
86.Preto/Branco?: Preto
87.Velho/Novo?: Velho
-


VOCE JÁ

88.Saiu em público de pijamas? Já -.-
89.Chorou por algo bobo? Muitas vezes.
90.Já chorou em algum filme? Qual? Sim, muitos, de fato.
91.Se apaixonou por um professor(a)? Depende do sentido que o verbo 'apaixonar' está sendo usado.
92.Se apaixonou por um parente? Mais ou menos. :s
93.Fez algo idiota para chamar a atenção de alguém? Ah, com certeza.
94.Se declarou? Yes.
95.Guardou um segredo? Muitos.
96.Atuou em um palco? Já, sim! (:
97.Achou algum personagem atraente? Vários.
98.Viajou para o exterior? Sim.
99.Teve um amigo imaginário? Tive.
100.Colocou fogo em alguma parte do corpo? Não, mas já fizeram isso por mim. Haha
101.Escreveu para alguem famoso? Não. Ainda não.
102.Jogou pedras em um cabo telefônico? Nãão. HAHA
103.Ja andou de avião? e de navio? De avião e.. serve Ferry? Haha
104.Caiu de uma árvore? Já. Hihi
105.Caiu na frente de todos? Muitas vezes. :#
106.Fez algo que se arrependeu muito? Já fiz sim.
107.Se sentiu estúpido? Nossa, muitas vezes.
108.Pensou que ia morrer? HAHAHAHAHAH pensei! ;xx
109.Foi operado? Sim. :P
110.Esquiou? Não, mas pretendo esquiar um dia! haha
111.Foi atropelado? Nops.
112.Quebrou algum osso?Qual? Não. haha
113.Quis namorar uma amiga(o)? Já. ;3
-

NAS ULTIMAS 48 HS

(Dia 07/07/2009)
114.Beijou alguém? Não.
115.Chorou? Acho que não.
116.Escreveu uma carta? Não.
117.Cortou o cabelo? Não.
118.Usou gravata? Neem.
119.Viu seu filme preferido? Não
120.Abraçou alguém? Sim.
121.Falou com o seu amor? Qual amor? :]
122.Teve alguma prova? Não.
123.Se sentiu estúpido? Siim.
124.Deu presente a alguém? Não..
125.Teve uma conversa séria? Siim.
126.Brigou com alguem? Nops
127.Riu até chorar? Não...
128.Dormiu fora? Nops.
129.Foi ao teatro? Não.
130.Foi ao cinema? Não.
131.Viu alguém que não via há muito tempo? Não vi ;/
132.Conheceu alguém? Não.
133.Teve medo? Não.
134.Sentiu falta de alguém? Sim, eu acho.
135.Foi a uma festa? Nem fui.
136.Mentiu? Não que eu me lembre.
137.Foi mal numa prova? Nops, nem tive prova.
138.Foi dar uma andada? Não. haha
139.Teve um pesadelo? Tive! o.o'
140.Acordou muito cedo? Não, férias rulez! haha
141.Dançou? Não. haha
142.Se apaixonou? Nãoo.
143.Se sentiu feliz? Sim, senti sim.
144.Se sentiu triste? Hm, triiiiste? Não.
145.Entrou no mirc? Até hoje não sei que porra é essa!
146.Fez uma calda de chocolate caseira? Não ;9
147.Fez um desejo às estrelas? Não caio mais nessa! ^^
148.Fez alguém chorar? Não, né.
~
VOCE SE ACHA:

149.Um bom ouvinte? Sim, mais do que deveria.
150.Uma boa companhia? Sim.
151.Uma pessoa feliz? Depende do modo em que a 'felicidade' é vista.
152.Uma pessoa com os pés no chão? Por um lado, até bastante. Por outro, nem tanto.
153.Bonito(a)? Nem.
154.Um bom amigo? Tenho certeza.
155.Um bom conselheiro? Sim
-

VOCE ACREDITA:

156.Em você? Ah, depende.
157.Em seus amigos? Nos meus AMIGOS? Claro que sim.
158.Em seus familiares? Na maioria.
159.Em ET? Acredito, né. Olha o tamanho do Universo.
160.Em monstro debaxo da cama? Depende de quem está debaixo da cama.
161.Um por todos e todos por um? Acredito em um 'um por todos e todos por um' bem seleto! haha
162.Teoria Big-Bang? Acho que sim.
163.No governo? " Se hay govierno, yo soy contra! " :D
164.Poderes psicológicos? Sim.
165.Espiritos? Na maioria das vezes sim.
166.No verdadeiro amor? Acredito.
167.Na verdadeira amizade? Acredito.
168.Em dinossauros? Acredito.
169.Em Adão e Eva? Nops.
170.Em mágica? Mágica? haha
171.Em amor a primeira vista? O coração tem razões que a própria razão desconhece. Então, quem sou eu pra desacreditar.
172.Em bruxos? Não no sentido LITERAL.
-

VOCE:
173.Está de olho em alguem? Não..
174.Está namorando/ficando/de rolo? Nops.
175.Tem uma linha da vida? Se o que eu tenho na mão for uma, tenho sim.
176.Gosta de dançar? Gosto, até.
177.Gosta de estudar? Depende do meu humor/matéria/método de estudo.
178.É feliz? Read more above.
179.Está com fome? Não.
180.Está apaixonado(a)? Sou uma eterna apaixonada por diversas coisas e diversas pessoas.
181.Está sendo correspondido? De algumas maneiras, sim.
182.Sente ciúmes? de quem? De filmes, bandas, músicas e alguns amigos.
183.Pede conselhos a quem? Pouquíssimas pessoas.
184.Sente saudades do que? Tempos passados.
185.Dorme com bichinhos de pelúcia? Sim, com o Musicão.
186.Chora com quem? Sozinha.
187.Passou de ano? Não tenho mais ano pra passar, babe.
188.Vc chora fácil? Bastantinho.
189.Se vc pudesse ter sido o personagem de qualquer pessoa em qualquer filme quem vc escolheria? Hermione, pelo Rupert/Ron.
-

SEUS AMIGOS:

190.Fale o melhor amigo: Não tem como falar O. São tantos.
191.Qual eh o(a) mais engraçado? Sara, sem dúvidas! haha
192.Qual eh o(a) mais tímido? Er.. Acho que nenhum é MUITO tímido não.
193.Qual eh o(a) mais histérico? Thaís! haha
194.Qual sente saudades? De todos!
~

NOS ULTIMOS DIAS:

195.O que sobra? Ócio
196.O que falta? Variedades de coisas pra fazer.
197.O que marcou? Nada, eu acho.
-

AGORA:

198.Está usando que roupa? Blusa de frio, pijama...
199.Está triste/Feliz? Normal.
200.Está Nervoso/Calmo? Meio nervosa .
201.Que horas são? 02:02 (tem alguém pensando em mim! haha )
202.Como está o tempo? Frio
203.Está conectado? Sim
204.Está tc com alguém? Quem? Bob, Lou, Sara, Miguel...
205.Está cheio de escrever? Nem tanto, eu até gosto.
206.Está em algum blog? Não.
207.Está ouvindo alguma musica? Sim.
208.Está sozinho(a)? Aqui na sala de computador, sim.

PERGUNTAS NADA A VER:

209.Se vc tivesse q se descrever com uma palavra, qual palavra seria? Diferente.
210.Se vc encontrasse um templo com um velhinho q pudesse responder qualquer pergunta sua, o que você perguntaria? Quando as coisas vão começar a andar ao meu favor.
211.Vc dorme com lençol no calor? Não, só durmo de edredon! haha
212.Vc teve algum apelido na infância q vc odiasse? Nossa, milhares.
213.Qual seu personagem da Disney preferido? Simba
214.Qual a cor q mais se encontra no seu guarda roupa? Cara, não sei.
215.Se vc pudesse fazer uma coisa fisicamente ou mentalmente impossível, o q vc faria? Voltar no tempo.
216.Se vc pudesse dar um presente pro mundo o q seria? Alma.
217.Se vc fosse morrer amanhã, qual a frase q vc gostaria que ficasse na sua cova? Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
218.O q pretende fazer no vestibular? Já fiz. Jornalismo.
218.Alguém te influenciou? No ooone.
219.Uma música q marcou sua vida? Tem milhares. Vai uma.. Wonderwall - Oasis.
220.Uma música q vc está vivendo? Pior que não tem nenhuma música no momento. Estranho.
221.Vc pretende casar? Ah, sei lá. Acho que não.. pensando bem, acho que sim.
222.Que tipo de filme vc curte? Dramas no geral.
223.Qual seu ponto fraco? Meu coração.
224.Um defeito? Extremista.
225.Uma qualidade? Bom coração.
226.Um lugar q te deixa em paz? Qualquer lugar com cachoeira, natureza.
227.Vc fuma? Não.
228.Já experimentou algum tipo de droga? Só as lícitas.
229.Vc costuma lembrar o q sonhou quando acorda? Muitas vezes sim.
230.Se vc fosse montar uma pessoa fisicamente 'perfeita' como vc a faria? Sei lá.
231.Quanto tempo antes de sair vc começa a se arrumar? Nunca parei pra contar! haha
232.Vc ja usou algum tipo de aparelho? Não.
234.Se vc fosse numa festa à fantasia hoje, do q vc gostaria de ir vestido? Curinga (não o do Batman)
235.'Fale' a primeira palavra q vier a sua cabeça: School
236.Deixe uma mensagem: Não sou boa em deixar mensagens.

~

Postei isso aqui mais pra me distrair, ver se ansiedade passa e pá.
Porra, tá tenso.

domingo, 5 de julho de 2009


What's over, def is over.

4

Precisei chegar aos 18 anos para entender (e aceitar, de fato) uma coisa: Existem coisas que nunca voltam, querendo ou não, independente da nossa vontade. Não adianta a gente alimentar certos sentimentos e correr atrás de algo que não nos pertence mais, que na verdade, nunca pertenceu, que apenas nos foi emprestado por um curto período de tempo.
É difícil chegar a tal conclusão. Eu demorei anos e anos, mas com tudo tem seu tempo, aqui estou eu, tendo total consciência que certas coisas passaram e não cabe mais a mim tentar mantê-las. Se tudo se desfez, não foi minha culpa, eu realmente corri atrás, eu realmente dei meu melhor para poder pelo menos continuar um ciclo que já havia começado. Não é culpa de ninguém se eu sou sentimentalista demais, e faço dos sentimentos tempestades de verão "belohorizontino", que por mais que cessem, acabam voltando com a mesma força anterior. As pessoas simplesmente tem mais facilidade em tocar a vida do que eu, e estão cobertas de razão. Ninguém deve parar a vida por ninguém(raríssimas exceções). Não adianta eu tentar correr atrás, eu imaginar que tudo que ficou guardado em mim permaneceu da mesma forma em outras pessoas. Pode até ter restado algo, mas que fica muito bem escondido, e não há nenhuma questão de que apareça.
Hoje eu entendo o que é aceitar isso, e vou amadurecer essa idéia cada vez mais. Cheguei em um ponto que eu deveria ter chegado faz tempo.
Tenho que agradecer à algumas pessoas, mas não vou citar nomes, elas sabem muito bem quem são. Muito obrigada mesmo.

PS: Tenho raiva de mim mesma às vezes, de verdade. Como eu posso ser tão ridícula a tal ponto?

quinta-feira, 2 de julho de 2009


Never felt so alone before.

1

Não sei o que acontece para eu ser tão dependente das pessoas que eu realmente gosto. Alguém tão realista e pés no chão ao que diz respeito à vida, como eu, não deveria ser assim. Parece que eu tenho algum tipo de trauma que todos vão embora no final, e tenho que segurar, agarrar aqui as pessoas que eu realmente não quero que vão embora.
Isso é um erro, afinal, quem sou eu pra tirar a 'liberdade' de alguém? Por mais que eu queira prender a pessoa até uma altura onde eu possa enxergar, essa dádiva não foi concedida a mim, e o que me resta é aceitar isso.
Tá aí uma coisa que ficou um pouco mais evidente nos últimos tempos, e que eu tenho que trabalhar com afinco para melhorar.
É complicado, porque no final, independente do final, sempre sobra aquele sentimento de solidão. E a pior das solidões, é a certeza de que você está realmente sozinho.

quarta-feira, 1 de julho de 2009


Julgamentos.

3
O ser humano julga muito, a todos os momentos. Não que isso seja completamente errado, é algo natural das pessoas, e se não nascemos com esse dom que poderia ser dispensado, acabamos adiquirindo-o ao longo do tempo. Acontece que ao julgarmos, colocamos apenas o NOSSO ponto de vista mediante às situações, e nem sempre a visão que temos dos acontecimentos são reais, nem sempre o que acreditamos é o que realmente acontece. Há muito mais dentro de cada pessoa do que a nossa vã sabedoria ou conhecimento de vida é capaz de medir e por mais erradas que certas atitudes possam nos parecer, elas escondem algo por trás, algo que nós, "julgadores de plantão", nunca teremos a capacidade para decifrar ou simplesmente entender.
Só o dono da dor sabe o quanto dói, e qual são as medidas adequadas para amenizar tal sofrimento.
Não julgue, não tente entender, não critique. Apenas releve.

0
prisões que são piores que palavras.

-


Tudo isso é a causa da necessidade de suprir o muito que falta em mim.
I'm always sorry.

terça-feira, 30 de junho de 2009


Here I go;

2

E há sempre um recomeço, e há ainda aquela velha necessidade de falar dos próprios sentimentos.
Aquela velha necessidade de colocar tudo pra fora, para tentar amenizar um pouco o que grita por dentro. Tentamos...