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domingo, 26 de julho de 2009


Blá, Blá, Blá..

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Realmente, as pessoas são passageiras na nossa vida. Quando as pessoas me diziam, anos atrás, que um dia todo mundo ia se separar e que amigos vêm e vão, eu não acreditava. Não acreditava porque conhecia apenas uma coisa, e para mim, o que eu conhecia e via, era certeza absoluta. Hoje, me pego olhando as fotos que meus antigos amigos colocam na internet. Me pergunto se eu poderia estar fazendo parte de tudo aquilo, e sim, eu poderia. Poderia, mas não estou. E quem se importa? As pessoas vivem as vidas delas com naturalidade, e por mais que sintam uma certa nostalgia em relação a algumas coisas, não param suas vidas, não se focam no passado e seguem em frente. Eu não. Eu estou sempre parada no passado, imaginando como seria SE as coisas tivessem sido diferentes. Sempre o se. Mas me disseram uma vez que o SE não existe, e de fato, ele não existe mesmo.
Minha vida é completamente diferente de tudo que eu imaginava que seria aos 12 anos. Não, não reclamo, afinal, somos nós mesmos quem construímos boa parte do nosso caminho. Mas sinceramente, eu não queria que meus amigos para sempre ficassem guardados em um álbum sujo de retratos, escondidos atrás da bagunça do guarda roupa. Meus amigos para sempre. Bá, quantas juras eu já não escutei? Venho escutando-as desde que eu me entendo por gente, e hoje percebo que não, eu sou passional demais para manter algumas coisas. Passional demais.

Há uma frase cliché na net que diz: 'As we grow up, we don't lose friends. We just figure out who the real ones are.' E tá aí a verdade. No final de tudo eu só tenho a agradecer mesmo, porque tudo que eu preciso está comigo. E isso é o mais importante.

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