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sexta-feira, 30 de abril de 2010


Diane Arbus: Pele, amores, paixão e fotografia.

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Você já ouviu falar em Diane Arbus? Não? Então se prepare, porque agora, você não vai mais se esquecer dessa moça encantadora!
  Em uma sociedade ainda machista, a bonita conseguiu expandir seus horizontes e conquistar seu espaço como uma das fotógrafas mais admiradas pelos grandes mestres atuais!
  Diane nasceu em 14 de Março de 1923, em Nova York. Filha de judeus,foi sempre tímida e calada. Gostava muito de escrever, e era assim que ela colocava suas mágoas para fora. Quando completou 18 anos, Diane se casou com o fotógrafo Allan Arbus, e foi aí que começou seu interesse pela fotografia, mas ela já era uma artista mesmo antes de começar, era uma artista por natureza.
    Quando começou, ela fazia fotos publicitárias ao lado do marido, mas isso não a deixava feliz. Imagina, ela fez fotos de modelos lindas dos anos 50 e 60, mas isso não trazia a ela uma realização pessoal. Foi aí que ela começou a fazer a diferença!
   Em 1956, Diane encerrou carreira comercial e começou a fazer retratos, assim, como quem não quer nada. Acontece, que esses retratos mudaram o mundo da fotografia da época. Em uma Nova York onde as pessoas estavam apenas preocupadas com a estética adquirida com as modernidades que estavam chegando, Diane se encontrou fotografando pessoas anômalas, tristes, melancólicas, assim como ela. A temática principal da sua fotografia era o lado obscuro das coisas, que chamam de ‘o outro lado’, o lado angustiado da cultura americana, que externamente parecia explodir de alegria por estar se tornando cada dia mais a maior cultura do mundo, mas que em meio a tantos rostos felizes, havia tantos rostos tristes, anomalias, e afins.
  Diane chocou tanto com seu trabalho, que acabou criando inveja no, também fotógrafo, marido. Ele se separou dela 1958, deixando-a sem meios de fotografar. Mas ela deu a volta por cima. Através dos fãs que conquistou com sua melancolia intrigante, ela fez amizade com importantes fotógrafos da época, que ajudaram-na a divulgar o seu trabalho. Prestem atenção na intensidade, no sentimento que a moça colocava em suas fotos:

Há quem deteste o trabalho dela.  Há quem a chame de ‘suja depressiva’, não só nas fotografias, mas também nos livros e artigos que escrevia. Tudo bem, cada um tem a sua opinião, mas eu não conheço nenhum fotógrafo que seja indiferente a ela. Mulheres, ou melhor, pessoas de personalidade como a dela, são raras.
  Diane cometeu suicídio em 1971, mas deixou muita história registrada. Não apenas em imagens, mas também em palavras.
  
  Até mesmo ‘Hollywood’ se encantou pela a história de Diane, e produziu um filme LINDO sobre ela, protagonizado pela Nicole Kidman. Nem todos os fatos do filme são reais, mas ele consegue fazer o espectador captar a essência dessa mulher incrível, a essência da sociedade em que ela vivia, e os valores nos quais ela acreditava. Quem quiser conferir, o filme é de Steven Shainberg, e se chama ‘A Pele’ (Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus ). É belíssimo, vale à pena conferir!
  
Trailer de "A PELE":



Diane deixou seu trabalho (concorridíssimo) de fotografar lindas modelos para revistas, e passou a trabalhar com aquilo que era visualmente feio, desgstante, angustiante. Mas como ela mesma disse: A fotografia é o segredo de um segredo. Quanto mais ela mostra, mais ela esconde. E há algo mais belo do que encontrar beleza no 'não-óbvio'? :)

quarta-feira, 28 de abril de 2010


Top 10 "Anti-Heroínas" do cinema {elas também têm seu charme}

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Anti-Heroínas não são necessariamente cruéis ou calculistas. São apenas aquelas 'heroínas' que fogem ao padrão convencional das mocinhas cinematográficas ou literárias, sendo mais desengonçadas, ingênuas e até mesmo, desprovidas daquele ar glamuroso tipicamente hollywoodiano, dado às protagonistas dos grandes longas. Mas elas também têm seu charme, oras! Além do mais, são  muito mais próximas de um ser humano comum, não é? Como fã de cinema, criei um TOP 10 das melhores Anti-Heroínas do cinema atual (na minha opinião).
A lista é a seguinte:

10- Clementine Kruczynski ( Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças)


Mesmo com toda a sua extravagância e impulsividade, Clementine é um amor. Ela é uma anti-heroína porque decidiu, simplesmente, não querer mais amar e ponto final. Fez biquinho e bateu o pé mesmo. Aliás, alguém aí já viu uma heroína de cabelos cor de tangerina, verdes, azuis e ainda com a raiz aparecendo?

9 - Malena (Malena)


Malena tinha tudo para ser uma protagonista perfeita. Lindíssima, italiana, um enorme coração e todos os homens da cidade correndo atrás dela. E por que não foi? Pelo simples fato de ser ingênua demais e se dar mal o filme inteiro.



8- Alice (Alice no País das Maravilhas)


Não existiu, até hoje, uma protagonista mais insípeta e sem graça. Por ser um verdadeiro chá verde, o 8º lugar é dela.

7- Cady Heron (Meninas Malvadas)


Ela era normal e sem graça até se tornar a garota mais popular da escola. Fez tudo errado, perdeu o trono e ainda quebrou a coroa que ganhou no baile.

6- Molly Gunn (Grande Menina, Pequena Mulher)


Molly tinha a vida que toda mulher sonha em ter. Um dia, quando teve de lidar com os reais problemas da vida, se atrapalhou toda. Em meio a muuuitos vacilos e tombos, com MUITO custo, Molly conseguiu crescer e se tornar uma mulher de verdade.

5- Isabelle (Os Sonhadores)


Estranhíssima e encantadora, Isabelle é curiosa e tem as piores ideias da história do cinema. Quem ia pensar em uma protagonista que sai correndo pelo museu do Louvre, afim de bater um record do cinema clássico? Sim, somente ele, Bernardo Bertolucci.

4) Jule (The Edukators)


Jule faz tudo errado e só se mente em encrencas. Se você acha que é azarado, certamente não assistiu a Edukators para 'sentir o drama' de uma das protagonistas mais losers da história.

3) Beverly D'Onofrio (Os Garotos da Minha Vida)

Beverly tinha um futuro promissor. Era inteligentíssima, escrevia super bem e estava prestes a entrar em uma Universidade, até que... PUFT.. Um simples descuido transformou a vida dela em uma típica comédia do cliché 'rir para não chorar'.

2) Marla Singer (Clube da Luta)


Para a irreverente Marla, a grande tragédia da sua vida é não ter conseguido morrer. Não tem papas na língua, faz e diz o que quer. Não tem medo de nada. O segundo lugar é dela.

1) Mia Wallace (Pulp Fiction)

Ela é extravagante, não é muito adepta ao trabalho, fuma, é junkie, não é boazinha e é até um pouco (pouco?) mau-caráter. Mas nada disso é o suficiente para tirar dela o papel de rainha das anti-heroínas, ícone de irreverência até hoje. Ninguém resiste ao charme de Mia Wallace. O primeiro lugar é dela.
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E para vocês? Esqueci alguma anti-heroína super charmosa? :)

terça-feira, 27 de abril de 2010


O Amor em Imagens

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Muitos tentaram definir o amor. Algumas dessas definições, foram realmente muito bonitas, mas como diz o velho e bom cliché, o amor é indefinível, e podemos passar anos e anos tentando sintetizá-lo em palavras, mas não conseguiremos. A melhor maneira para compreender o amor, é sentindo-o. Não importa o tipo de amor, seja ele conjungal, maternal, fraternal ou apenas de amigos, independente da cor, da distância ou da opção sexual. Para dar um empurrãozinho para vocês, leitores, sentirem um pouquinho do amor, selecionei algumas lindas imagens que representam esse sentimento tão nobre. Deliciem-se!



E pra vocês? Qual é a melhor forma de 'demonstrar o amor?

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Geração Gossip Girl

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  Quando eu era adolescente (o que não faz tanto tempo assim), gostava de livros, filmes e Harry Potter. Assistia Disk MTV, mas os clipes que ficavam no topo das paradas, eram nada menos do que Limp Bizkit, Foo Fighters, Tihuana e System of a Down. Tudo bem.. haviam algumas 'porcarias' como 50 Cent e 'Dogão' para desentoar, mas esse tipo de música, definitivamente não era predominante. Eu era simples, via simplicidade nas coisas. Gostava de sair à tarde para tomar sorvete ou passar a noite conversando na casa de uma amiga. Os seriados que faziam sucesso quando eu era adolescente, pregavam valores de amizade, amor, simplicidade e ajuda ao próximo (Everwood, Felicity, The OC). A minha adolescência, que foi há tão pouco tempo, já completamente diferente da adolescência atual. Incrível ver como as coisas mudam, e mudam tão rápido!
 Eu não vi a revolução industrial, mas estou vendo (e vivendo) a revoluão digital. Às vezes penso se essas ondas virtuais como twitter, orkut, facebook e outros são positivas. Às vezes penso, se até mesmo a Globalização é tão positiva assim. Quando eu tinha 13 anos, não existia orkut, nem twitter, nem um bando de coisas, e ainda assim, já existia futilidade e a paranóia do 'normal', do 'não destoamento'. Não gosto da minha geração. Sofri na escola por não ser igual aos outros e por não valorizar uma sandália cara mais do que um livro do Harry Potter. Sempre digo que a minha geração é um lixo, e é difícil que eu mude minha opinião a respeito disso. Mas se há algo pior do que a minha geração, é a geração que vem depois da minha.
 Não consigo aceitar o fato dos adolescentes de hoje serem tão iguais, de idolatrarem coisas tão banais. Não consigo entender, por exemplo, qual é a graça em ter um twitter apenas para mandar mensagens para os menininhos produzidos pela Capricho. Digo produzidos, porque é isso que eles são. MONTADOS por uma revista que era para ser um exemplo para as mocinhas, e acabou virando um pólo de futilidade, onde valores como beleza (colírios, han?),roupas e maquiagens caras são cultivados e essenciais. Parece que os jovens estão perdendo a capacidade de pensar sozinhos, e aceitam (com muita facilidade, por sinal) tudo que é imposto para eles.
 As meninas com quem eu tomava sorvete depois das aulas, hoje, querem ser Serenas e Blairs de Gossip Girl. Querem ser ricas (ricas não. Milionárias), maravilhosas, desejadas. Acham bonito aquela coisa de idolatrias sem fundamentos, intrigas, fofocas, tudo misturado com futilidade.
Deixo claro que não tenho absolutamente nada contra o seriado Gossip Girl em si. Mas ele era para ser apenas um seriado, não um modelo de vida.
 São todos robôs. Garotas mais velhas querem ser Blair e Serena. Garotas mais novas querem ser Miley Cyrus, Demi Lovato e Selena Gomez. Garotos mais novos querem ser Justin Bieber ou Eduardo Surita. Garotos mais velhos querem ser Federico Devito ou Cadu do Big Brother. Meninas disputam Edward Cullen e Jacob não-sei-o quê. Meninos disputam Megan Fox e Juliana Paes. E eu me pergunto: O que foi que alguma dessas GRANDES celebridades citadas por mim fez de produtivo, positivo ou espetacular? Nada. É verdade, ninguém quer o espetacular. Todos se contentam com o óbvio, com o comum.
  É por essas e outras, que eu prefiro a minha adolescência (que não foi lá grandes coisas em termos de 'ambiente revolucionário). Prefiro meus bullyings guardados, minhas cartas não enviadas, meus textos escondidos. Prefiro meu Harry Potter e as teorias que nunca foram concretizadas. Prefiro minhas bandas de rock com seus vocalistas estranhos, que ganhavam minha admiração não pela aparência que apresentavam, e sim pelo conteúdo de suas canções. Prefiro minhas tardes sentada, cantando MPB com os amigos no meio fio. Prefiro o ICQ, prefiro o bate papo da uol. Eu sei que os tempos mudam, mas definitamente, tenho medo do que virá.

domingo, 25 de abril de 2010


A Floresta

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A madrugada é escura, mais escura do que ela se lembrava. Todos os barulhos da noite são inaudíveis, e ela não escuta sequer o pio de uma coruja atenta, se é que existe essa coruja por onde ela está.
Faz frio, muito mais frio do que aquelas madrugadas quentes e aconchegantes de tempos mais felizes. Agora, esses tempos parecem muito distantes.
Ela se encolhe por debaixo do moletom preto, enorme para ela. Coloca o capuz tampando o rosto pálido, cruza os braços e segue andando. Não sabe exatamente aonde vai, não sabe aonde chega aquela trilha escura daquela floresta mais escura ainda. Consegue ver a lua de longe, mas o brilho não é o suficiente para iluminar a trilha, iluminar aquelas árvores e deixar a floresta menos escura. Mas o escuro não a assusta. Não mais. Ela tinha medo da floresta e do escuro quando criança, mas depois de tudo que passou, quase nada a assusta. Ela não tem medo de nada.
Continua a andar. Passos rápidos. Ofegante. Quer chegar próxima a algum poste de luz para saber mais ou menos aonde está, mas as tentativas são vãs. Quanto mais anda, mais desnorteada, mais perdida entre seus próprios pensamentos ela se sente. Pensamentos sombrios de uma noite escura. Ou pensamentos escuros de uma noite sombria.
Perdida como um inseto, ela tropeça e faz balançar o galho de uma árvore. Pássaros negros acordam, e voam com pressa, insatisfeitos. Voam, quase atropelados pela cabeça dela, quase atropelando a cabeça dela. Ela mal se move. Foi-se o tempo que tinha repúdio pelos pássaros da noite. Eles ao menos fazem barulho, e quebram um pouco do silêncio. Tanto da floresta, quanto do coração dela.
Continua a andar. Não pensa, em nenhum momento, para onde vai, aonde vai chegar. Nunca teve para onde ir, sempre esteve sozinha, e isso não a incomoda mais. Ela não vive, nem existe. Ela é apenas uma ilusão de sua própria vida. Uma ilusão perdida em pensamentos sem fim. É uma ilusão perdida em meio a tristes canções cantadas por anjos expulsos do céu.
O céu. Ela olha para o céu, como se carregasse um último fio de esperança. Mas ele também é escuro, escuro como aquela madrugada e escuro como aquela floresta. E a lua, sozinha, não é suficiente para iluminar toda aquela escuridão.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010


Século XX

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Eu sou a pintura agressiva de cores e traços fortes, pele azul turquesa e fundo amarelo ovo, pendurada na esquina daquele corredor.Observo, entre olhos intensos e delineados a força das mulheres de cabelos curtos a 'la garçonne', sempre enfeitados com tiaras vibrantes ou penas coloridas. A força da liberdade, o cigarro como porta principal de entrada para a alma livre, desempedida, ao som de jazz e óperas trágicas.Eu sou arte moderna, seu grito de liberdade, seu anseio de futuro.
Você pode me encontrar naquela praia quase deserta, observando a intensidade do mar azul sobre o brilho acolhedor do sol de Dezembro, cantarolando aquela canção melancólica que entornava pelos lábios vermelhos de Marlene Dietrich. Brincando com a areia, areia que o vento levou. Pensando no amor. No amor. No amor que o vento levou. E o vento levou.
Eu sou Hayworth de coração. Eu sou o cinema e a sua mágica e as suas canções. Eu sou o grito de paz que chora ocultamente, suplicando que a bomba se acabe, que o monstro se cale, que a liberdade se propague. Sou a vontade de união, a capacidade de superação, o sonho da reconstrução, a voz fina de Temple seguindo o escuro. Sou o cinzeiro largado de Lispector. Sou Chicago, sou Blues, Fitzgerald.
Abro as portas para Frank Sinatra. Escuto o que ele tem a dizer. Ele diz Rock N' Roll, ele diz Bossa Nova, ele diz nova era. Deixo o vinil chiar. Deixo Hardy aparecer. Há algo de novo pelo ar, e não há como escapar dos novos desvaneios que essa maquete de mudanças me propõe. Brigitte Bardot é, e sempre será a mulher mais bonita e charmosa do mundo. Marlon Brando é imbatível, mas concordamos que James Dean tem seu charme. Juventude. Juventude Transviada.
Abrem-se as alas.Eu sou John, sou Paul, sou George e sou Ringo. Sou Londres, Liverpool, mas também sou Brasil. Caminho cantando e seguindo a canção. Vou a San Francisco, por isso deixo essas flores no cabelos. Eu grito pela paz, eu choro pelo Vietnã. Faça amor, não faça a guerra. Eu sou a estrada de cores, eu sou o psicodelismo em pessoa. Tento seguir qualquer caminho, com uma pequena ajudinha dos meus amigos.Deixo o som tocar, deixo minha personalidade gritar, deixo meu cabelo esvoaçar, sem ligar a mínima para o que vão dizer. Ainda uso meu chapéu da máfia, ainda guardo meu velho truque estratégico de gangster. Ainda sei muito e ainda guardo muitas coisas velhas. E ainda não sei não pensar você.

quarta-feira, 21 de abril de 2010


A Bela e o Príncipe

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Todos conhecem a história de Bela, uma linda jovem do interior que se torna prisioneira de uma enorme e horrenda fera, para proteger seu pai. Acontece que essa fera não prendeu a garota sem nenhum propósito. Amaldiçoada anos atrás por um feitiço, o monstro só voltaria a ser homem se conseguisse amar alguém e fizesse a pessoa retribuir esse amor. Fera, então, colocou suas esperanças de quebrar esse feitiço na prisioneira Bela.
Grosseiro, repugnante e sem modos, Fera, a princípio assusta a frágil Bela, mas com o passar do tempo, o laço entre os dois se estreita, e eles protagonizam juntos uma linda história de amor. E como prometido, o feitiço é desfeito, e a Fera deixa a aparência de monstro terrível e se torna um lindo príncipe loiro dos olhos azuis, vivendo feliz para sempre ao lado da – igualmente linda – Bela.
Que “A Bela e Fera” é uma maravilhosa história, que marcou (e marcará) diversas gerações, todos sabemos. Ninguém ousa a diminuir o valor sentimental e ético empregado por esse lindo clássico, mas ontem, assistindo pela primeira em anos o desenho lançado em 1991 pela Disney, me perguntei: Por que Fera teve que se tornar um lindo príncipe para ser feliz para sempre? Não poderia ser feliz apenas com o esplendido fato de ter conquistado o amor de Bela sem ter que se tornar tão belo quanto ela?
Sempre fui fã da historia, e é o meu segundo desenho favorito da Disney (perde apenas para “O Rei Leão” ) mas hoje acho que a mensagem seria muito melhor transmitida se Fera não se tornasse um príncipe, e vivesse feliz para sempre com a aparência que possuía. Não estou sendo maldosa, mas seria um final muito mais significativo se Bela e Fera continuassem felizes para sempre, amando um ao outro, independente da transformação exterior de um deles. Afinal, a não e essa a mensagem principal da trama, “enxergar alem das aparências?”
Não estou, de maneira alguma, fazendo uma critica a essa animação maravilhosa. Estou apenas usando-a para ilustrar um ponto de vista que carrego comigo há algum tempo: não precisamos nos tornamos príncipes ou princesas depois que aprendemos o verdadeiro significado do amor. A verdadeira mudança acontece dentro de nós. E quando enxergamos que podemos sim ter finais felizes mesmo sendo ‘feras’, nossa evolução em algo superior ao externo se alastra consideravelmente. Já dizia Antoine Sant-Exupery : “Só se vê bem com o coração. O essencial e invisível aos olhos.”

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Fotografando..

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A arte é presente na minha vida desde que eu me entendo por gente. Meu pai é formado em Medicina e Filosofia, mas eu costumo dizer que ele é muito mais filósofo do que médico. A imagem dele sempre cercado de livros, textos e poemas sobre assuntos diferenciados nunca me sairá da mente! A minha mãe é formada em Letras, é professora de Literatura, e quando se vive pela Literatura, se vive pela arte. Cresci em meio a livros, excelentes autores, excelentes músicos e, desde bem criança, valorizo o senso artístico exacerbadamente.
Além do amor pelas letras e pela música, também desenvolvi um amor um pouco distinto dos amores dos meus pais.. O amor pelas imagens! Não sei de quem puxei o 'dom' de saber desenhar, só sei que sou muito apegada às imagens. E desse meu apego às imagens, surgiu o meu amor pela fotografia, que se tornou mais uma das minhas paixões. Amo essa idéia de fazer arte com o que já existe, com o que é arte pelo simples fato de existir. De mostrar o meu ponto de vista através de uma simples imagem, ou até mesmo, só mostrar pras pessoas algo bonito ou curioso que vi.
Hoje, vou postar aqui algumas fotos feitas por mim. Não sou nenhuma Diane Arbus, mas com toda certeza, tenho muito amor pela arte que eu tento fazer!


Essa foto eu fiz no Canal da Mancha, em 2007, quando estava pegando o Ferry de Calais a Canterburry. Nessa época, eu nem sabia da minha futura paixão por fotografia, e usei uma câmera digital de bolso, super simples. Mas gostei das cores, e a gaivota é super simpática, né?

Particularmente, eu gosto muito dessa foto. Eu e essa minha mania de sair fotografando as pessoas na rua. Adoro o cotidiano em imagens, acho bonito os detalhes, essas coisas pequenas, mas que acabam tendo um valor maior e mais bonito quando a gente para pra analisar "artisticamente". Perco muitas fotos por medo/vergonha, mas guardo com carinho as que eu consigo fazer!

Essa menina linda é minha amiga Raianny. Fiz uma sessão de fotos dela um dia, e essa é uma das minhas preferidas!


Gosto dessa foto e dessa edição. Vi esse cachorrinho numa vila perto da minha casa. Achei um charme e tentei não perder a oportunidade. Ficou bonitinha, né? Um tom nostálgico, gostei muito! ;)

Então, a fotografia é um dos pilares da minha vida!
Quem quiser conferir um pouco mais do meu trabalho fotográfico, pode acessar o meu FlickR clicando aqui!
Podem me adicionar também no meu perfil de trabalhos fotográficos no orkut, se quiserem! O link é aqui!

Como diria Diane Arbus, "A fotografia é um segredo sobre um segredo. Quanto mais ela mostra, menos você sabe sobre ela". ;)

beijos!