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quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Ele é o meu menino...

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O amor nos prende de maneiras inesperadas, quando nós não estamos nem cogitando a possibilidade dele aparecer. Pode ser em um momento quando você está no fundo do poço, quando você não acredita na possibilidade de ver cores novamente, principalmente em um relacionamento.
Sabe aquela música do Jota Quest que diz 'O seu amor pode estar do seu lado...'? Então. Nunca pensei que pudesse me identificar tanto assim com ela.
Conheço o Guilherme há dez anos. Em uma de nossas conversas, naquelas tardes ensolaradas de primeiro semestre, eu disse a ele que tinha um golfinho, e ele me disse que eu era tão chata quanto a Serena, de Sailor Moon. Enfim, acho que nem ele mesmo se lembra de ter dito que eu era tão chata quanto a Serena, mas com certeza ele não se esqueceu das nossas inúmeras porradas verbais, discussões inúteis e brigas feias.
Na verdade, o Guilherme era um chato. O típico guri pentelho, que juntava com mais dois amiguinhos para infernizar a minha vida. Eu tinha ódio, queria bater, xingar. E xingava. Quanto mais eu xingava, mais ela era motivado a atazanar o meu ambiante. Ria da minha cara, tirava onda, assim, na alta mesmo. Sabe Cebolinha e Mônica? Então, a gente era mais ou menos assim.
Mesmo insuportável, era o Guilherme a primeira pessoa que eu pensava em procurar quando algo não estava bem, e mesmo com aquele temperamento de moleque peste que ele tinha, me escutava e me apoiava. Sempre foi minha base, meu espelho, aquilo que havia de secreto em mim. Por mais que os outros pentelhos não enxergassem, sempre consegui ver um menino sensível, maravilhoso, fantástico, por trás do Tai e do Agumon, do Digimon.
Devo admitir que longe dos meninos, eu e o Guilherme nos dávamos muito bem, e eu sinto falta daquelas horas de conversas inúteis que a gente tinha. No fundo, sempre foi meu amorzinho platônico de criança.
Uma vez, quando eu tinha mais ou menos uns 10 anos, ele resolveu me pedir em namoro. Ah, eu aceitei, só que a relação profunda durou apenas uma semana. Anyway, em 2006, quando eu tinha acabado de completar 15 anos, ele foi mais além. Me pediu em casamento. E acho que desde de então, meu coração é casado com ele.
Hoje eu posso dizer que mesmo sumindo, me abandonando por 1 ano, o Guilherme é minha vida, meu sol, minha luz. Devo todo meu equilíbrio emocional a ele, devo tudo a ele. Posso estar sendo piegas escrevendo isso, mas nada, nada que eu puder demonstrar, chegará aos pés do que o moleque é pra mim, meu eterno insuportável, que se tornou a pessoa mais doce e maravilhosa que eu poderia conhecer na vida.
Eu te amo, Guilherme, com todo o meu coração, e se eu sigo em frente, é por você!

3 comentários:

Nana disse...

Ai, que gracinha!

Máyra disse...

Eu acho que era disso que voce precisava e fico feliz por ter conseguido alguém assim, porque nós duas sabemos que não é fácil (ainda mais pra nós hahaha).

Sorte no amor, azar no resto hahaha
:*

Bruh disse...

vendo as coisas que você posta aqui, no twitter e/ou fotolog, é impossível dizer "eu não acredito no amor". por mais que ele não aconteça comigo, ele acontece com alguém 'proximo' e isso faz com que eu tenha mais fé nas pessoas e nos sentimentos sinceros :) e a esperança de que um dia eu encontre alguém tão especial pra mim quanto o guilherme é para você cresce um pouquinho :)